01 Apr 2019 18:49
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<h1>No momento em que Começar A Entender Pra Concurso Público?</h1>
<p>Rodrigo Cicchelli é compositor, flautista e professor de constituição e matérias ligadas à música e tecnologia na Instituição Federal do Rio de Janeiro. Cicchelli nasceu no Rio de Janeiro em 1966 e, formado em composição musical pelo Instituto Villa-Lobos da UNIRIO, foi também aluno de César Briga-Peixe e Hans-Joachim Koellreutter.</p>
<p>Sua criação engloba música eletroacústica, música mista, com instrumentos, voz e meios eletrônicos e peças pra orquestra. Há pouco tempo, realiza um estimulante trabalho como produtor e apresentador do programa Eletroacústica na Rádio MEC FM. Pesquisando tua obra percebe-se essa coisa envolvente das recentes composições para orquestra e grupos de câmara. Entre “Esboço de Psyché” ou “Seis estudos de allures” e as mais recentes obras do período “Música Noturna”, há alguma relação de unidade? “Esboço de Psyché” deu partida à composição de um estágio orquestral centrado em figuras mitológicas femininas - além de “Psyché”, há bem como “Thétis” (que retoma uma obra eletroacústica antiga), “Eurídice” e “Éco”.</p>
<p>Entre os mitos, as memórias e “allures”, sua obra expressa em diversos termos uma não pequena inquietação com presente. [http://descobrindosite0.diowebhost.com/17695750/o-que-vou-fazer ] De Maneira Exclusivamente Facultativa] que a pergunta que se estabelece a partir dessas constatações é o porquê disto se dar assim. Tenho estado mais aberto, depois do tal hiato composicional, à livre pulsão criativa, deixando meu inconsciente guiar-me sem as preocupações típicas do vanguardismo.</p>
<p>Minha geração foi profundamente marcada por uma concepção estética calcada na noção de oposições (e superações) dialéticas que seriam fruto de “necessidades” históricas inescapáveis, como se a História fosse uma velha senhora a quem deveríamos ser obedientes. Com minha experiência acumulada, esta visão se tornou insustentável. E não há saída pro artista fora de si mesmo - lição que aprendi com Machado de Assis, com o Pestana de “Um Homem Célebre”; e com Herman Hesse e o “deixar-se cair” do “Lobo da Estepe”.</p>
<p>Por este sentido, para mim como criador não há mais História, e, deste modo, nem Passado e muito menos Futuro, apenas um eterno Presente em que moldo (o compositor é um “filtro”) todas as minhas experiências musicais, estéticas e pessoais. E quando se está menos orientado “de fora”, a partir de concepções dogmáticas, e mais sensível ao que vem de dentro, melhor se estabelecem essas “teias de associações” mencionadas previamente, que a mim me surpreendem e encantam. A unidade seria desse jeito uma espécie de coordenada complexa pra onde confluem as pulsões e experiências, filtradas por um eu não-enérgico, no entanto fluido e sensível.</p>
<p>Talvez isto se relacione com a pergunta anterior, talvez não, contudo há uma etapa de tua criação que é inquietante. Como foi essa passagem dos seus estudos, no momento em que você foi de Competição-Peixe para Denis Smalley? Também esta passagem me ansiosa, até hoje! No entanto quando rememorei minha trajetória no Memorial exibido pela UFRJ como quesito à promoção a professor titular daquela associação, claro ficou para mim o percurso. Há uma ponte (ou mais de uma) entre Competição-Peixe e Denis Smalley: Hans-Joachim Koellreutter e Vania Dantas Leite. Além da “obediência” ao denominado como Reginaldo Carvalho: “É preciso notar a música do seu tempo para não ter que reconhecê-la, amanhã, como música do Passado”.</p>
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<li>Gerson Aragão - Esquema de Aprovação</li>
<li>Montar noções de grandezas e TIC´s Na Educação Ensino Presencial E A Distância: Mestrado A Distância do dia-a-dia</li>
<li>3 A criação de um novo constitucionalismo</li>
<li>293 Mitologia grega</li>
<li>Sociólogo discute transformações do século vinte e um em "A Era do Imprevisto"</li>
<li>445 Décimo-terceiro dificuldade de Hilbert</li>
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<p>Para uma pessoa com a inquietude e o ímpeto dos vinte e poucos anos, que não queria estar fora da História e, crendo que o Futuro estaria na música eletrônica, este movimento foi “inevitável”. Como falou acima, hoje tenho uma geração contrário, contudo somos aquilo que vivemos e tudo o que vivi assistência a moldar o que faço hoje - seja uma obra mista, uma peça de câmara ou orquestral. Sendo assim, o compositor eletroacústico está presente na construção de uma melodia, do mesmo jeito que o aluno de Batalha-Peixe a toda a hora esteve presente, mesmo pela obra mais experimental que tenha cumprido.</p>
<p>Voltando um tanto, o que o professor Carvalho comenta é, claro, uma extraordinária petição de começo ao serviço de entendimento e desbravamento da arte contemporânea internacional. Briga-Peixe e Koellreutter são figuras inescapáveis da história da música de concerto brasileira. Uma dicotomia curiosa: com tal panorama eclético, você encontra possível tratar de uma música de concerto brasileira? IFNMG Inscreve Para Mestrado Profissional EmVeterinária “brasileiro”? Ultimamente, tenho tentado ser um compositor local - deveria dizer carioca? Citei Herman Hesse há insuficiente?</p>